(...) do tipo que apenas joga (...)

Há um tempo queria escrever sobre ele. Não é bonito, não é “capitão do time”, é do tipo que apenas joga. Não é o mais inteligente em todas as matérias, mas sabe bastante. Tem muitos amigos porem nem todos são verdadeiros com ele, talvez ele não seja verdadeiro com ele mesmo.

Ele é o tipo errado de garoto certo, no começo é grosso e arrogante com quem não conhece, ou é assim apenas comigo. Agora me trata diferente e sempre está do meu lado, tanto em lugar quanto em defesa.

Não sei ao certo o que sinto por ele, tenho medo do que posso estar sentindo. Às vezes me pergunto o porquê de gostar dele, afinal ele não tem “nada” de especial. Questiono-me perguntas inquestionáveis na esperança de obter respostas, nem sempre satisfatórias.

Perto dele sou quem sou perto dele me sinto segura, mas ao mesmo tempo sinto a necessidade de seu olhar. Olhar tímido e inseguro, porem encantador.

Talvez esteja louca e percebo que não faz sentido ouvir minha musica favorita pensando nele, e escrevendo sobre ele, afinal acredito que ele nem saiba que eu existo.

Essa minha insegurança me consome e talvez seja apenas isso que temos em comum, nossa insegurança.

Quando me aproximo dele mesmo para dar um simples “oi” finjo que estou normal, estaria falando com uma pessoa qualquer, mas na realidade estou completamente nervosa.

Não sei nada sobre ele, ao menos consigo lembrar do seu nome. Ele se sabe alguma coisa sobre mim deve desconsiderar e duvido que esteja lendo isso.

No meio de tantos “talvez”, talvez a melhor coisa a se fazer seja tentar esquece-lo. Se é amor ou amizade, ainda não descobri. Não adianta ficar com sentimentos que me consomem e que só me faz mau. Mesmo que essa seja a ultima opção, e na minha opinião a pior a se tomar, nesse caso não vejo outra saída.

Afinal hoje é o que se sabe, amanha é só o que se tem *-*